quarta-feira, 5 de novembro de 2008

As Epístolas de João e o Projeto de Ze´ev Hashalom


Shalom-Eirene-Pax, Great Ze´ev´s Receiver !!!

Aqui estou eu mais uma vez para compartilhar com você um Projeto que tenho desenvolvido. Trata-se de uma Tradução das três Epístolas de João de minha Autoria, que também terá minhas Tentativas de Reflexão para a sua [In]Felicidade.

Evidentemente, a Perspectiva das minhas Tentativas de Reflexão que tenho adotado está puxando o filé de picanha para o meu braseiro, pois tenho tentado inserir nelas os insights de uma Abordagem Teológica em interconexão com algumas [Im]Pertinências Filosóficas, sem o mínimo de preocupação para com os F-22 Raptor[s] da Tradição Anglo-Saxônica Evangélica, a qual tem imposto os seus Paradigmas de Reverência a um Pragmatismo que desconsidera outras Opções de Enfoque.

A Parênese [ou Exortação] eu deixo por conta do Inquestionável João, pois quem sou eu para exortar alguém? Basta-me dizer que em determinados contextos de suas Epístolas João está a exortar. Para que me valer de sua Parênese para eu criar um discurso em tom de Exortador? Com efeito, não me agrada essa Tendência, tão comum entre nós evangélicos, de tudo resolver e de tudo aconselhar ou solucionar através de Receituários que insistimos [em] dizer que procedem das Sagradas Escrituras.

A título de Aviso aos Navegantes, sinto-me compelido a dizer que a Repetição no meu Plano Discursivo [com o intuito de reforçar Conceitos associados aos Inteligíveis Divinos] está presente em minhas Tentativas de Reflexão, porquanto a Índole Semítica [especialmente a Judaica, que merece um enfoque especial em meu Projeto, haja vista que não podemos descartar a Judaicidade de Jesus e de seus apóstolos] não tem problema algum com a Insistente Reverência aos Objetos associados à Esfera Divina. O Reforço de Conceitos Essenciais se faz necessário mediante a Repetição, e Isso também é Essencial.

Também estará presente em minha Opera, como um reconhecimento de minha [De]Limitação no Âmbito Gnosiológico, as Aporias. Por que não? Sem elas, sinto-me como se estivesse a crer na Crença Ingênua [olha aqui um pequeno tributo à Índole Judaica] de que podemos ter à nossa Disposição a Solução mais que desejável e inveterada de todos os Insolúveis na Inquirição Exegético-Hermenêutica. Santa Ingenuidade, Schleiermacher!!! Sorry...

Já traduzi e tenho feito as minhas Tentativas de Reflexão até 1 Jo. 3:1. Atravessei, portanto, a mediatriz da totalidade da Fenomenal Primeira Epístola do apóstolo João, a quem o nosso Redentor amava. São 37 páginas que o Cavaleiro da Subjetividade II tem conseguido fazer até o presente momento. Não está sendo fácil, mas vale[u] a pena aceitar o desafio que meu Idealismo tem sugerido ao meu conturbado ser, que se mostra cada vez mais perplexo diante dessa Tendência "cordeiresca" de [se] aceitar candidamente os Receituários provenientes de uma Idioscopia que não consegue se libertar das amarras do Pragmatismo Anglo-Saxônico. E o pior é que tal Idioscopia rotula de "legalista" todo aquele que procura adotar outros Focos, os quais não se coadunam com essa Insensatez de acreditar em Comentários Práticos.

Basta-me a Regozijo de constatar a Obviedade Fantástica de que a Revelação do Eterno é – para a nossa Alegria e Segurança – essencialmente a Revelação do Eterno; os Receituários Místico-Religiosos – quaisquer que sejam eles, para a nossa Tristeza e Insegurança – são inquestionavelmente os Receituários Místicos –Religiosos.

Um forte abraço, inestimável Ze´ev´s Receiver.

Ze´ev Hashalom, Pacis Lvpvs.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Impossível "Mix"


Contrariando este período caótico em que vivemos, julgamos ser mais interessante aquele contexto tido como arcaico, o qual tinha a seguinte regra básica para se estabelecer uma base mais sólida nos inter-relacionamentos: Sexo é o preço que as mulheres pagam para o Casamento, e o Casamento é o preço que os homens pagam para o sexo.(Anônimo, talvez do Século XVI d.C.).

As prostitutas sempre existiram como prostitutas, mas o que os homens atuais pretendem, como uma espécie de obsessão insólita, é um mix de parceira amorosa e prostituta vigorosa. Prostituta vigorosa e parceira amorosa jamais poderão co-existir, porquanto a esfera predominante de interesse e atuação de uma é intermediada exclusivamente pelo aspecto financeiro, a da outra, em contrapartida, é intermediada pelo interesse e ação para construir uma relação sedimentada em construtos sociais legais e estáveis. Os antigos dissociavam os objetos que, por natureza, deviam ser dissociados. O homem contemporâneo, como um tolo inveterado, suplica às mulheres esse mix. Ele se estraçalha por completo porque não consegue se relacionar simultaneamente com a prostituta vigorosa e a parceira amorosa. Não sabemos de relato algum sobre um relacionamento bi-lateral, exclusivo e ideal entre um homem e uma prostituta vigorosa. Ser prostituta vigorosa é não ser só de um homem, prezado homem contemporâneo, porquanto um ideal cósmico lhe é pertinente em sua acepção mais plena, porquanto mais direcionado ao seu Ser estar no mundo. Mas o homem contemporâneo insiste, como um adicto de ópio que crê na realidade de suas visões, em fundir a parceira amorosa com a prostituta vigorosa. Depois passa a interpretar, tragicomicamente, o papel de vítima. E ainda ousa criticar o sistema de liberdade em que viviam os seus tataravôs... É ridículo, infantil e trágico ao mesmo tempo. Sim, é isso mesmo. O ridículo, o infantil e o trágico podem perfeitamente lhe servir de combustível para a ignição de um equívoco no plano do diagnóstico dos construtos sociais...

Viva a Dicotomia Simbólica entre os arcaicos, que considerava Tolo todo aquele que tentava associar o que, por natureza, devia ser dissociado !!!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Prezado João

Salve, salve, prezado João!!!

É com grande alegria que venho lhe externar a minha esperança de que algo muito interessante possa ocorrer no cenário evangélico, de um modo geral, e no meio batista, de um modo urgente e especial... E para minha surpresa, de repente, eu recebo a notícia de que você será um pastor!!! Com minha total sinceridade, só peço ao Eterno que Ele lhe dê sabedoria para que você não seja um "pastor batista", mas seja um "pastor entre os batistas"... Estou lhe dizendo isto porque percebo que nesse imenso oceano místico-religioso-evangelical os tubarões precisam garantir, muito sub-repticiamente, o[s] seu[s] banquete[s] de salmões e de dourados, impedindo, por conseguinte, que as sardinhas, as cavalinhas, as pescadas etc. também possam participar de seu[s] banquete[s]... Agindo assim, os tubarões terão assegurado o seu estatuto ontológico, digo, marinho...Tubarão é tubarão, os outros peixes são apenas os outros peixes, ainda que alguns dentre esses outros peixes percepcionem a política do[s] banquete[s] dos tubarões...

O combustível básico para manter acesas as fornalhas da cozinha de onde vêm as iguarias para a concretização do[s] banquete[s] dos tubarôes é o obscurantismo do meio evangelical, que – além de existir – é estrategicamente incentivado...
Prezado João, que os undergrounds desse oceano místico-religioso-evangelical caiam por terra agora [este clichê não tem nada a ver comigo, mas é um recurso para me fazer melhor compreendido...] e que a sua influência cristã -- também como alguém que pondera razoavelmente a importância da Teologia, segundo uma perspectiva positivamente crítica -- prevaleça.

Ze´ev Hashalom, Pacis Lvpvs, que nesta missiva intermediada pela tecnologia se apresent[a/ou] como Cavalo-Marinho, despede-se otimistamente, crendo que muitos seres existentes nesse oceano mistico-religioso-evangelical chegarão um dia a admitir, de fato, que o[s] banquete[s] dos tubarões não é um mal necessário: é o resultado do apoio dos alienados que preservam qualquer que seja o credo doutrinário...

Um forte abraço e fique na Fenomenal Pax Christi.